Gosto de literatura e fotografia. Então, mantenho dois blogs: "LUGARES" - dedicado à fotografia com relatos de viagens, experiências, informações e dicas aos marinheiros que se aventuram em "mares nunca dantes navegados" e "NOTAS DO SUBSOLO" , um caderno virtual dedicado à literatura. Espero que gostem.



3 de jun. de 2010

BUDAPESTE DIA 14

Flagrante...woman in red

A chuva começa a incomodar. Ontem, apesar da capa plástica descartável e sombrinha cheguei molhada da rua. Hoje foi mais um dia de ficar por perto de casa. Saídas curtas ao comércio e a uma feira do livro, que está acontecendo a poucas quadras daqui.
     Em Budapeste há uma rua de comércio bem legal chamada Vátci Utca. Então foi o dia de ver as lojas, perfumarias e até comprar alguns pares de meias, que além de excelente qualidade, tem de tudo que é tipo e modelo. É claro que estou pensando no verão de 2011, afinal, não podemos esquecer que apesar do frio, as lojas estão com a moda verão, que começará depois desta primavera chuvosa.
     Aqui, os mais jovens já falam inglês, mas no comércio o inglês dos húngaros é precário. Existe  em restaurantes  e  comércio já orientado aos turistas. No comercio local, mais simples, a gente acaba se entendendo, não sei como.
      O certo é que a simpatia e disponibilidade de todos   ajudam bastante. Não é raro, alguém me ver com o mapa na mão, procurando alguma rua e perguntar se pode ajudar, mesmo sem falar outra língua. Gosto muito disso e faz a gente se sentir bem.
    Hoje almocei em um restaurante italiano e o maitre veio perguntar do risoto e quando disse que era do Brasil, ele já abriu um sorriso e me contou que esteve há poucos meses em Manaus e viu jacarés e piranhas no Amazonas e que voltou encantado.
    Tenho visto muitos turistas japoneses e francêses, embora os profissionais da área digam que o movimento está fraco. Falta estrutura ainda. Lugares maravilhosos e importantes estão quase selvagens, sem cuidados e mesmo assim os turistas vão descobrindo e visitando.
    Como os húngaros estiveram longo período sob o regime comunista, o consumo vem entrando gradativamente. As lojas não apresentam vitrines super decoradas, pelo contrário,  e grande parte, nem aparência de comércio têm. Temos que ir descobrindo aos poucos por trás das portas e portões que existe um mundo vibrante e movimentado não percebido por quem anda pelas calçadas ou passa pela frente.
    Aqui não se usam mais as sacolas plásticas gratuitas. Nos supermercados, quem não leva a sua própria sacola pode comprar uma ou carregar tudo nas mãos, ou dentro da bolsa. Sabendo disso já trouxe a minha, uma que comprei numa feira em Paris, bem forte e que dá para trazer boas garrafas de vinho.
    Amanhã, seis horas da madrugada o destino será a Eslováquia, visitar KOSICE, a cidade mais importante depois da capital, Bratislava, que já foi visitada ano passado e é linda.
    O trem levará três horas. A previsão de volta está para domingo ao meio-dia. Lá existem vários hoteis e, pela internet, reservei no Double Tree, by Hilton.
    A passagem custa aproximadamente 65 reais, ida e volta.

É uma luminária. Achei linda...



Feira do Livro

Paulo Coelho está na feira e na vitrine de todas livrarias de Budapeste...

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