Tão logo me instalo e começo a percorrer a Rue Saint- Honoré, onde estou, e a paralela, Rue de Rivoli e chego ao Carrossel du Louvre percebo que Paris de 2016 está diferente.
Os atentados fazem seu estrago na principal atividade francesa: o turismo.
Ouço à lá télé, que o Governo norte-americano aconselha a seus cidadãos que evitem vir para a França.
O peruano que fez o trajeto do aeroporto até o apartamento já me havia dito, os turistas não estão vindo mais como antigamente.
O medo deixa sua marca na economia, mas nem no aeroporto, nem nas ruas a polícia é intensa.
Quem garante esse verão à França me parece ser os orientais: japoneses, chineses, coreanos e em menor número, espanhóis, alemães...
Os turistas brasileiros? são kamikazes!
Haja o que houver eles viriam, não estivesse nossa moeda tão desvalorizada e a crise tão anunciada. Assim eles também estão em menor número. Não estão mais, como era a pouco tempo atrás, fazendo a alegra das centenas de lojinhas de souvenires.
Os dias me confirmarão ou não essas afirmações prévias.