Budapest é estranha. É uma cidade de velhos. Apesar disso nada parece causar surpresa ou espanto. Cada um é unico em sua individualidade e ninguém parece ter nada com isso.
Os húngaros adoram vestir-se de preto. Parece esta ser sua cor favorita. É comum ver em uma calçada a nossa frente meia dúzia ou mais de pessoas vestidas de preto, dos pés à cabeça. A saia pode ser mini, meias transparentes, o sapato de salto, não importa, desde que o preto esteja lá, contrastando com brancura da pele e fazendo par à maquiagem carregada.
Mas a primavera traz também as roupas coloridas dos mais jovens que adoram andar em bandos com seus cabelos coloridos, tatuagens e pircengs. Falam baixo, são discretos e aparentam tímidos e educados. Demonstração de carinho em público é normal e não causa espanto. Em todos os locais, são gentis ao extremos com os turistas. Nada de grosserias como na França ou Portugal.
Budapeste é uma cidade em reconstrução, ou melhor, restauração. Há um canteiro de obras em cada esquina, embora se fale atualmente da crise européia. Ano passado estava assim também. Muito já feito e outro tanto a fazer.
Hoje, consegui comprar o carregador de baterias da máquina fotográfica e também os bilhetes de trem para Bratislava. Vamos dia 04 de junho e voltaremos dia 05.
Caminhei quase 8 horas. Fiz tudo à pé. Choveu, mas não atrapalhou porque logo o sol aparecia com o calor de primavera. Gosto de tudo.
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