Gosto de literatura e fotografia. Então, mantenho dois blogs: "LUGARES" - dedicado à fotografia com relatos de viagens, experiências, informações e dicas aos marinheiros que se aventuram em "mares nunca dantes navegados" e "NOTAS DO SUBSOLO" , um caderno virtual dedicado à literatura. Espero que gostem.



21 de jul. de 2010

DIA 2 - IRLANDA

   Irlanda (em irlandês: Éire; em inglês: Ireland) é a terceira maior ilha da Europa, situada no oceano Atlântico, que está politicamente dividida entre a República da Irlanda (oficialmente denominada Irlanda), um Estado que cobre cinco sextos (cerca de 85%) da ilha, e a Irlanda do Norte, parte do Reino Unido, que configura a sexta parte mais a nordeste da ilha.
   A população da ilha é de aproximadamente 6,3 milhões de habitantes; 4,5 milhões na República da Irlanda e 1,8 milhão na Irlanda do Norte.
     Éire é o nome em irlandês que se refere tanto à ilha da Irlanda quanto à República da Irlanda. Ele vem da deusa Ériu, que teria ajudado os gaélicos, de acordo com a mitologia céltica, a conquistar a Irlanda, e é uma das três rainhas dos Tuatha Dé Danann. O nome Éire aparece em moedas, selos postais, passaportes e outros documentos oficiais desde 1937.
     Embora a história da Irlanda tenha conhecido alguns períodos agitados e conturbados, os irlandeses sempre foram conhecidos pelo seu gosto pela música e pelas suas lendas.            
     Muitas vezes referida como terra de santos e de sábios, a Irlanda foi berço de muitos escritores famosos de língua inglesa, como Yeats, Joyce, Beckett, Wilde e Shaw, bem como de grupos e cantores de rock mundialmente conhecidos, como os U2, The Corrs e Sinéad O’Connor.
     A cozinha tradicional irlandesa é essencialmente constituída por pratos simples à base carne e legumes cozidos como, por exemplo, batata.

Após o café da manhã saímos do hotel, com um guia espanhol para uma visita por DUBLIN, cuja história remonta à era viking.
Após um city tour que nos deu uma idéia da cidade, visitamos o Trinity College e a Catedral de São Patrício.
Seguindo à tarde para Belfast.

DUBLIN

     Localiza-se na costa oriental da ilha, na província de Leinster. Desde 1898 possui nível administrativo de condado (county-boroughs). Seus limites são os condados de Fingal a norte, Dublin meridional a sudoeste e Dun Laoghaire-Rathdown a sudeste. Encontra-se na foz do rio Liffey, na baía de Dublin. Tem uma população de 505.739 habitantes na cidade e sua àrea metropolitana tem 1.661.185 habitantes. Foi fundada pelos vikings que a dominaram até 1170.

O Trinity College

    Está localizado em College Green, uma praça da capital irlandesa, no lado oposto à antiga sede do parlamento (Houses of Parliament).
     O campus ocupa 190 000 metros quadrados e atrai muitos turistas pelos seus interessantes edifícios, tanto os antigos quanto os modernos, situados em volta de espaços relvados amplos e de dois campos de desporto.
     As maiores atracções são a Old Library, biblioteca com 200.000 volumes decorada com bustos de eruditos e a harpa mais antiga da irlanda e o Book of Kells, manuscrito riquíssimo.
     Numerosas figuras irlandesas estudaram no Trinity College, entre as quais Samuel Beckett.


O Livro de Kells

   (em inglês: Book of Kells; em irlandês: Leabhar Cheanannais), também conhecido como Grande Evangeliário de São Columba, é um manuscrito ilustrado com motivos ornamentais, feito por monges celtas por volta do ano 800 AD no estilo conhecido por arte insular. 
     Peça principal do cristianismo irlandês e da arte hiberno-saxônica constitui, apesar de não concluído, um dos mais suntuosos manuscritos iluminados que restaram da Idade Média.
     Em razão da sua grande beleza e da excelente técnica do seu acabamento, este manuscrito é considerado por muitos especialistas como um dos mais importantes vestígios da arte religiosa medieval.
     Escrito em latim, o Livro de Kells contém os quatro Evangelhos do Novo Testamento, além de notas preliminares e explicativas, e numerosas ilustrações e iluminuras coloridas.
    O manuscrito encontra-se exposto permanentemente na biblioteca do Trinity College de Dublin, República da Irlanda.


Catedral de São Patrício

     São Patrício (386 — 17 de Março de 493) foi um missionário cristão e santo padroeiro da Irlanda, juntamente com Santa Brígida de Kildare e São Columba.
     Nascido na costa oeste da Grã-Bretanha, a pequena localidade galesa de Banwen é frequentemente referida como seu lugar de nascimento, embora haja muitas hipóteses sobre este facto.           
     Quando tinha dezesseis anos foi capturado e vendido como escravo para a Irlanda, de onde escapou e retornou à casa de sua família seis anos mais tarde. Iniciou então sua vida religiosa e retornou para a ilha de onde tinha fugido para pregar o Evangelho. Converteu centenas de pessoas, muitas delas se tornaram monges. Para explicar como a Santíssima Trindade era três e um ao mesmo tempo utilizava o trevo de três folhas e por isso o mesmo tem papel importante na cultura Irlandesa.       
     Foi incentivador do sacramento da confissão particular, tal como conhecemos hoje, visto que antes o mesmo era realizado de forma comunitária. Um século mais tarde essa prática se propagou para o restante da Europa.
     Muito reverenciado nos Estados Unidos devido ao grande número de imigrantes irlandeses. Em Manhattan, Nova Iorque, há uma catedral com o seu nome, sede da arquidiocese da metrópole.
     No dia 17 de março há diversas comemorações na Irlanda e nos Estados Unidos, conhecidas como paradas de São Patrício, onde ocorrem festejos e desfiles em memória do santo, sendo essa a principal forma de afirmação do orgulho dos imigrantes e descendentes de irlandeses na América.
     No livro As Brumas de Avalon (1979), de Marion Zimmer Bradley, Patrício é retratado como um bispo fanático, preconceituoso contra outras religiões e politicamente ambicioso, procurando, sempre que possível, passar por cima da autoridade do próprio rei. (fonte: Wikipédia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário